Théo é a verdadeira mocinha de "Salve Jorge"
"Essa mocinha sou eu!"
Já aconteceu antes. Dizia-se que Jorginho (Cauã Reymond) era a "mocinha" de Avenida Brasil. Apesar de homem, era o personagem chorão, babão e bobão da novela, o contraponto com a protagonista feminina (Nina/Débora Falabella), que tinha uma personalidade forte e decidida, que não pensou duas vezes em trocá-lo por uma vingança.
A história se repete em Salve Jorge. Morena (Nanda Costa) une várias características das típicas heroínas de Glória Perez: a moça decidida, que vai à luta, nem que tenha que enfrentar convenções sociais ou abandonar um amor (vide Clara de Barriga de Aluguel, Dara de Explode Coração, Jade de O Clone e Sol de América).
Enquanto isso, Théo (Rodrigo Lombardi) faz beicinho, bate o pé, e volta para a casa da mãe para chorar na cama que é um lugar quente. No grupo de discussão que avaliou a novela, o personagem não agradou. Théo é submisso à mãe (Áurea/Suzana Faini) – ainda mora com ela apesar de ter passado dos 30 -, tem atitudes de um amante à moda antiga (se ajoelha para pedir a namorada em casamento), se deixa engabelar pelo concorrente (Élcio/Murilo Rosa), influenciar pela antiga namorada (Érika/Flávia Alessandra). É bom mocismo demais, o que não condiz com um herói moderno de ficção.
Influenciável e indeciso, Théo deixou para a última hora a tentativa de uma reconciliação com Morena. Ela, numa atitude extrema, resolveu tomar as rédeas da situação, decidiu seu destino e seguiu sua vida. No capítulo de segunda-feira (03/12), num lampejo de virilidade, Théo tomou uma atitude e correu para o aeroporto para impedir Morena de embarcar para a Turquia. Mas, antes, pediu uma carona à ex, Érika (esse cara também é sem noção!), impediu um assalto de ônibus e roubou uma moto (oi?). No aeroporto, saiu correndo desembestado e furou o bloqueio da segurança. Mas, no final, ficou chorando, a ver navios. Digo, a ver o avião de Morena partindo.
Esse cara é o Théo!
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