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Oscar 2017: Assista "La La Land" e divirta-se - o filme é apenas um ótimo entretenimento

Nilson Xavier

18/02/2017 18h38

Ryan Gosling e Emma Stone (Foto: divulgação)

Não faço coro aos que julgam "La La Land" superestimada. Tampouco considero o filme o melhor musical de todos os tempos. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. "La La Land" é realmente excelente na medida que funciona como um agradável entretenimento: as músicas e coreografias são ótimas, o roteiro é bom, a produção, fotografia, figurinos e arte, tudo lindo. Então pouco importa se os atores cantaram de verdade ou foram dublados, se os cenários são reais ou cromaqui, ou se o filme exagera nos efeitos especiais. É tudo tão bem feito que o resultado é excelente!

Contudo, "La La Land" está longe de revolucionar (ou sintetizar, ou contribuir para) o gênero musical. O filme nada mais é do que é uma bonita homenagem a Hollywood clássica, com muitas referências. Se Ryan Gosling tivesse sapateado com uma animação do ratinho Jerry, eu ia achar ótimo e totalmente dentro do contexto. De quebra, o carisma de Emma Stone – que presença, que olhar! Hollywood elegeu sua nova Namoradinha da América. 4 estrelas.

14 indicações: filme, diretor (Damien Chazelle), ator (Ryan Gosling), atriz (Emma Stone), roteiro original, trilha sonora original, canção original (com duas músicas: "City of Stars" e "Audition (The Fools Who Dream)"), fotografia, figurino, direção de arte, edição, edição de som e mixagem de som.

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Sobre o autor

Nilson Xavier é catarinense e mora em São Paulo. Desde pequeno, um fã de televisão: aos 10 anos já catalogava de forma sistemática tudo o que assistia, inclusive as novelas. Pesquisar elencos e curiosidades sobre esse universo tornou-se um hobby. Com a Internet, seus registros novelísticos migraram para a rede: em 2000 lançou o site Teledramaturgia (http://www.teledramaturgia.com.br/), cujo sucesso o levou a publicar o Almanaque da Telenovela Brasileira, em 2007.

Sobre o blog

Um espaço para análise e reflexão sobre a produção dramatúrgica em nossa TV. Seja com a seriedade que o tema exige, ou com uma pitada de humor e deboche, o que também leva à reflexão.

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