Por que troquei o BBB pelo Masterchef
Ontem (terça, 7/3), antes de começar mais um paredão no BBB e a estreia da quarta temporada do Masterchef, tuitei:
Vou de Masterchef! Ver paredão do BBB para quê? Se já sabemos que sai Pedro. Continuar vendo BBB para quê? Se já sabemos que Emilly será campeã.
Eu não acompanhava o BBB havia anos. O último, acho que foi o da polêmica com Marcelo Dourado (que ano foi isso, gente?). Nem o do furacão Ana Paula Renault me fez voltar. Estava desencantado com a fórmula – para não dizer irritado -, principalmente pelo programa ter se tornado tão previsível e privilegiar candidatos "populares" em detrimento de outros que eu achava realmente merecedores do prêmio (pelos mais variados critérios, todos bem subjetivos, claro!).
Quando digo "privilegiar" me refiro à edição do programa mesmo, totalmente parcial, mirando apenas a manutenção da audiência da atração (alguma dúvida de que todo programa de TV precisa de audiência?). Eis que em 2017 resolvo fazer as pazes com o BBB e, algumas semanas depois, sou traído! Lógico que a edição safada de segunda-feira, com o muro mal ajambrado e a eliminação falsa de Emilly, serviu apenas para agitar, não a casa como sugere Thiago Leifert, mas o Ibope do programa – através da figura de Emilly, a única que pode realmente render algo diante de tantos candidatos apáticos.
Exatamente por isso prefiro os realities que não dependem de decisões populares – como o Masterchef. Ainda que, da mesma forma que o BBB, as edições descaradamente privilegiem os candidatos que possam render mais ao programa em termos de audiência. Porém, os jurados não sofrem influência externa, porque os programas são gravados com antecedência, antes da opinião pública se manifestar (a não ser na final). E não será uma votação popular ou algum fandom enlouquecido que decidirá o resultado. Imaginar isso é um alívio e tanto!
E quem diria que o Masterchef entra em seu quarto ano sem desgaste e mostrando que ainda tem fôlego! Pelo que se viu nessa estreia, o elenco de candidatos promete ser bastante interessante. O programa deixou um gostinho de quero mais ao apresentar tipos carismáticos (OLHA A EDIÇÃO AÍ GENTE!) dos mais variados – poucos ainda (é a fase das eliminatórias), porém, mais diversificados do que nas edições passadas.
Entre outros, a venezuelana Toska, o pastor evangélico Arlindo, a física-nuclear Caroline, o lutador de MMA Fernando, a niteroiense Roberta (a mãe de bebês gêmeos abandonada pelo pai das crianças), o mineiro Jeferson (o do episódio do espinho na língua de Paola Carosella, eliminado), o gaúcho Amaral (vestido a caráter com direito a faca na cintura a cuia de chimarrão, tchê!, eliminado). E a simpática tailandesa Yukontorn, uma espécie de reedição da chinesa Jiang, que promete render ao programa sim. Muitos memes.
Claro que ainda vou dar uma olhada no BBB. Mas não mais com a mesma vontade como nas terças-feiras na Band.
Leia também: "Masterchef tem nova Jiang, acidente com Paola e choro de venezuelana"
Maurício Stycer: "A pergunta que não quer calar: Emilly já ganhou o BBB17?"
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