“Haja Coração” teve estreia ágil e colorida, mas um tanto didática
Movimentado esse capítulo de estreia de "Haja Coração", a nova novela das sete da Globo, nessa terça, 31/05. Ao apresentar vários personagens, a novela não escapou do didatismo exagerado. Cenas pouco sutis de explicação sobre o passado do patriarca da família Di Marino, da relação dele com Aparício Varela (Alexandre Borges) e da prisão do filho, Giovanni (Jayme Matarazzo).
Um didatismo que soou forçado – poderia ser desenvolvido ao longo da semana, sem atropelos. Em contrapartida, apesar disso, a agilidade deu um toque agradável ao capítulo, que apresentou personagens solares em ambientações e caracterizações coloridas. Vários deles já deram mostra do tom de comédia romântica a que se propõe a produção.
Como não poderia ser diferente, os destaques no elenco foram Mariana Ximenes e Tatá Werneck, fartamente divulgadas nas chamadas. As comparações serão inevitáveis (e as atrizes sabem disso), principalmente de quem tem por volta de 40 anos ou mais. Ximenes pouco lembra a Tancinha de Claudia Raia e Tatá pouco lembra a Fedora de Cristina Pereira. Assim como Alexandre Borges pouco lembra o Aparício de Paulo Autran.
O que é perfeitamente compreensível em se tratando de uma reedição (não é um remake). É uma outra novela, não é a "Sassaricando" dos anos 80. Mesmo porque, quase 30 anos separam uma produção da outra. Logo, a liberdade de recriar personagens é maior e até necessária. Ao mesmo tempo, é pura nostalgia ouvir de novo a música "Fatamorgana", tema de Fedora que marcou a novela de 1987.
Outro destaque foi o deboche nas falas da personagem Leonora Lammar, de Ellen Roche, com uma crítica divertida aos reality-shows "Esse é um país sem memória, as pessoas nem lembram mais dos ex-bbb´s". O deboche espirituoso é a cara do horário e sempre cai bem.
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