Efeitos especiais em cenas de inferno e batalha marcaram a estreia de “O Rico e Lázaro”
É sobre uma parábola bíblica, mas pareceu a história de Nabucodonosor, um dos mais poderosos tiranos da Antiguidade. O capítulo de estreia de "O Rico e Lázaro" – nova novela da Record, nessa segunda (13/03) – foi todo sobre ele, com direito a cenas de batalha, coroação e epílogo com narração ao final, explicando de quem se tratava. Heitor Martinez esteve muito seguro no personagem e, parece, renderá boas cenas.
Quem também se destacou foi Victor Hugo, como o profeta Jeremias, o outro foco dessa estreia. Gosto muito do avanço a que chegaram as produções bíblicas da Record, dessa vez com a produtora Casablanca (que também esteve na novela anterior, "A Terra Prometida"). Cenários, figurinos, fotografia e caracterizações visivelmente superiores aos dos tempos de "Os Dez Mandamentos".
Entretanto, muitos atores jovens e inexperientes que destoam quando contracenam com nomes tarimbados como Denise Del Vecchio, Paulo Figueiredo, Zé Carlos Machado, Lucinha Lins e outros. Esta é a fase em que os protagonistas da novela são adolescentes, Zac e Asher, o Rico e Lázaro do título – não necessariamente em ordem, porque não se sabe ainda quem é o rico e quem é Lázaro. Mais adiante, serão interpretados por Igor Rickli e Dudu Azevedo.
O que mais chamou a atenção nessa estreia foram os efeitos especiais, principalmente na sequência da batalha, com muita duplicação de imagem por computador, o que faz, por exemplo, um exército de 50 figurantes parecer dez vezes maior. A sequência que abriu o capítulo, mostrando um sofrimento de um homem num suposto inferno, quase beirou a animação de tanto efeito.
Foi uma estreia longa: mais de 1 hora sem intervalos comerciais. Mas não foi um capítulo cansativo, o que prova um cuidado na edição. Os próximos prometem, com o suplício de Jeremias.
Leia também: "Game of Thrones" e "300" inspiraram batalha sangrenta em "O Rico e Lázaro".
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