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Faleceu a atriz Aracy Cardoso, a Zazá da novela "A Gata Comeu"

Nilson Xavier

26/12/2017 15h25

Aracy Cardoso com Oberdan Jr. e Danton Mello em "A Gata Comeu" (Foto: Acervo Globo)

Faleceu nessa terça-feira (26/12), no Rio de Janeiro, a atriz Aracy Cardoso, aos 80 anos. Sua morte foi confirmada pela amiga Priscila Camargo, também atriz (leia AQUI). Aracy estava há um mês internada no Hospital São Lucas, em Copacabana, tratando de problemas de saúde. Mais conhecida pelo papel de Zazá, a babá dos filhos do professor Fábio (Nuno Leal Maia) em "A Gata Comeu" (1985), a atriz estrelou várias novelas, principalmente entre as décadas de 1960 e 1990.

Aracy Cardoso nasceu no Rio de Janeiro em 17 de junho de 1937. Atuou em 10 filmes e 30 telenovelas e fez participações em algumas minisséries. Estreou na TV em 1965, como protagonista, ao lado de Edson França na novela "A Indomável", na TV Excelsior, uma adaptação de "A Megera Domada", de Shakespeare.

Passou ainda pelas TVs Record e Tupi até se estabelecer na Globo, a partir de 1974, onde atuou, entre outras, nas novelas "Fogo Sobre Terra", "Vejo a Lua no Céu", "À Sombra dos Laranjais", na década de 1970, "Água Viva", "Final Feliz", "Selva de Pedra" (o remake) e "Mandala", na década de 1980, e "De Corpo e Alma" e "Pecado Capital" (o remake), na década de 1990.

Com Herval Rossano em "À Sombra dos Laranjais" | Em "Dona Xepa", na Record

Além de "A Gata Comeu", lembro de Aracy em uma novela de minha infância, "Vejo a Lua no Céu" (1976), como a matriarca de uma família, mãe carinhosa de várias crianças. Foi também a mãe de Lucélia Santos em "Água Viva" (1980); a dona de um restaurante especializado em carne de coelho em "Final Feliz" (1983), que servia carne de gato sem saber; e Irene, uma viúva solitária moradora da pensão Palácio no remake de "Selva de Pedra", em 1986.

Seu último papel fixo na TV foi na novela "Dona Xepa", o remake da Record, em 2013. Sua última aparição foi no início deste ano, em "Sol Nascente", na Globo.

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Sobre o autor

Nilson Xavier é catarinense e mora em São Paulo. Desde pequeno, um fã de televisão: aos 10 anos já catalogava de forma sistemática tudo o que assistia, inclusive as novelas. Pesquisar elencos e curiosidades sobre esse universo tornou-se um hobby. Com a Internet, seus registros novelísticos migraram para a rede: em 2000 lançou o site Teledramaturgia (http://www.teledramaturgia.com.br/), cujo sucesso o levou a publicar o Almanaque da Telenovela Brasileira, em 2007.

Sobre o blog

Um espaço para análise e reflexão sobre a produção dramatúrgica em nossa TV. Seja com a seriedade que o tema exige, ou com uma pitada de humor e deboche, o que também leva à reflexão.

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